Henrique Meirelles, ex-PSDB e ex-BC de Lula, deve ser candidato ao Senado pelo PSD

Meirelles se junta a outros três possíveis virtuais pré-candidatos: Eduardo Suplicy, cujo mandato expira no início do ano que vem e tentará se reeleger pela quarta vez, José Anibal, do PSDB e Marco Feliciano, do PSC

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central do início de 2003 até 2010, deverá mesmo ser candidato ao Senado pelo PSD (Partido Social Democrático) – algo que vem sendo especulado há bastante tempo. Com isso, Meirelles faria uma “dupla” com Gilberto Kassab, que deverá ser candidato ao governo do Estado. 

Atual homem forte da JBS (JBSS3) e conhecido por seu tempo na frente do Banco Central de Lula, Meirelles é um dos nomes mais fortes entre todos os públicos justamente por sua “versatilidade”. Pelo perfil empresarial e banqueiro, é bem aceito entre os eleitores do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) – partido do qual era filiado -, ao passo que sua associação com o governo Lula lhe aproxima do eleitor do PT (Partido dos Trabalhadores).

Assim, Meirelles se junta a outros três possíveis virtuais pré-candidatos: Eduardo Suplicy, cujo mandato expira no início do ano que vem e tentará se reeleger pela quarta vez, José Anibal, do PSDB e Marco Feliciano, do PSC (Partido Social Cristão). Esse ano deverá ser, possivelmente, a mais apertada corrida pelo senado em São Paulo em uma eleição de um único congressista. 

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Segundo fontes do PSD, Meirelles tem se esforçado muito para ir na maioria dos eventos do partido, mostrando interesse na vaga. Essa não é a primeira eleição que Meirelles participa: em 2002 foi eleito Deputado Federal por Goias, inclusive se tornando o mais votado do estado. Não assumiu, já que foi chamado por Lula para assumir o BC.

Com essa “polivalência”, Meirelles casa muito bem com a estratégia do PSD. Aliado tanto de petistas quanto de tucanos, o partido tem se esforçado para ser o mais neutro possível, seguindo a estratégia de Kassab de não ser “nem de esquerda, nem de direita”.

O partido deverá fazer parte da coligação nacional da presidente Dilma Rousseff para a sua reeleição, mas deixará os seus diretórios nacionais decidirem quem apoiar – ato parecido com o que o PMDB (Partido do Movimento Democrata Brasileiro). O PSD de São Paulo deverá apoiar o PSDB de Geraldo Alckmin, de quem é bastante próximo.

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