Haddad: Lula tem “habilidade” para costurar alianças e neutralizar extrema-direita

Questionado sobre a eleição das Mesas Diretoras de Câmara e Senado, Haddad disse que o clima no Congresso é bom e que ele tem contato com todos os parlamentares, incluindo os que disputam os cargos de comando

Equipe InfoMoney

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um político muito habilidoso e saberá construir consenso para a eleição de 2026, inclusive com o “centrão”, além de estar preparado para enfrentar o avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo. 

As declarações do chefe da equipe econômica foram dadas durante o evento realizado em Brasília (DF).

“Eu vejo ali uma pessoa com grande habilidade política, grande capacidade de diálogo, respeita a divergência, é uma pessoa que sabe construir projetos. Eu tenho muita confiança de que ele [Lula] vai saber operar na política e eu vejo nele uma preocupação reiterada com o crescimento do extremismo no Brasil e no mundo”, elogiou Haddad. 

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“Ele fala muito disso, de que nós temos que ser mais fortes, isso não pode acontecer. Nós temos que defender a democracia”, completou o ministro da Fazenda.

Eleições no Congresso

Questionado sobre a eleição das Mesas Diretoras de Câmara e Senado, Haddad disse que o clima no Congresso é bom e que ele tem contato com todos os parlamentares, incluindo os que disputam os cargos de comando. 

“Está todo mundo aberto a ouvir, aberto a se debruçar sobre o tema. A gente tem tido voto na oposição de vários projetos nossos, tem passado pelo crivo da oposição, e eu acredito que os nossos líderes lá têm feito um bom trabalho de separar aquilo que é política de Estado, que vai favorecer qualquer governo, daquilo que pode ter um interesse político mais momentâneo”, concluiu Haddad.

(Com Estadão Conteúdo)