Haddad espera discutir sobre ‘energia limpa’ em NY para ampliar investimentos estrangeiros

"Minha fixação é a transformação ecológica. É a grande oportunidade que o Brasil tem de se reindustrializar", disse a jornalistas

Estadão Conteúdo

Haddad concede entrevista coletiva à imprensa sobre o programa Desenrola ( Diogo Zacarias)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o foco da agenda verde durante a viagem a Nova York, nos Estados Unidos. Segundo ele, a expectativa para os encontros é “boa” e a energia limpa é o caminho para o Brasil ampliar a atração de capital estrangeiro.

Haddad desembarcou em Nova York na manhã deste domingo e fica na cidade até a próxima quarta-feira, 20.

Ele integra a comitiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e participa da semana do clima na cidade, um dos maiores eventos do mundo com foco no tema, onde seu objetivo é justamente vender o plano verde do País.

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“Minha fixação é a transformação ecológica. É a grande oportunidade que o Brasil tem de se reindustrializar”, disse a jornalistas, em Nova York. “Energia limpa é a grande vantagem competitiva que o Brasil tem”, afirmou o ministro, ao comentar sobre os caminhos para o País atrair mais capital estrangeiro.

Guardadas as diferenças, o ministro disse que o objetivo do Brasil é fazer um programa na direção do implementado nos Estados Unidos por meio do Inflation Reduction Act (IRA, na sigla em inglês) e que visa a canalizar bilhões de dólares para iniciativas sustentáveis no governo do presidente americano, Joe Biden. “Nós não temos condições de fazer um grande programa de subsídios como a IRA, mas temos condições de aproveitar as nossas vantagens para oferecer oportunidades de negócios no Brasil”, disse.

Ao comentar a agenda em Nova York, ele disse que o grande destaque será a reunião bilateral de Lula com Biden, prevista para quarta-feira (20), por volta das 13 horas. Na sequência, os presidentes brasileiro e norte-americano lançam a “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”.