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SÃO PAULO – Em reunião realizada nesta terça-feira (9) no gabinete do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, ficou definido que um grupo de 19 senadores de seis partidos vai exigir que Renan Calheiros se afaste da presidência da Casa.
O grupo também ameaça “paralisar” o Senado, caso o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha, não acelere a votação dos três processos de cassação que tramitam no órgão. O prazo dado para a conclusão dos processos é o dia 2 de novembro.
A justificativa dos participantes do encontro para pedir o afastamento de Renan é que a situação do senador é insustentável. Ainda nesta terça-feira, os 19 senadores vão se revezar na tribuna do plenário para pedir o afastamento imediato do presidente do Senado.
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Renan afirma que não vai se afastar
Durante a tarde, depois de ouvir os sucessivos apelos de parlamentares para que se afaste da presidência da Casa, Renan Calheiros discursou para se defender das acusações de espionagem contra os senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo.
Renan disse ser inocente e afastou temporariamente seu assessor especial, Francisco Escórcio, que teria viajado a Goiânia para reunir provas contra os dois senadores. O senador também reafirmou que não vai recuar da atual posição de presidir o Senado durante os processos de cassação.
Além da representação que deve ser apresentada pelo PSDB e pelo DEM por conta da denúncia do suposto caso de espionagem, Renan Calheiros já responde por outras três acusações no Conselho de Ética.
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