Publicidade
SÃO PAULO – A base do governo Michel Temer sofreu sua segunda derrota seguida em dois dias em votações na Câmara dos Deputados, como destaca o jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, o que acendeu o sinal amarelo do governo.
Na terça-feira, os governistas viram uma emenda apresentada pelo PT ser aprovada contra sua vontade. A medida obriga a destinação de 20% do valor total do programa Cartão Reforma para a área rural. O projeto original previa 10%.
Já na quarta-feira, por quatro votos, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) 395/14, que autoriza universidades públicas e institutos federais a cobrar por cursos de extensão e pós-graduação lato sensu (especializações). Foram 304 votos favoráveis e 139 contrários, mas eram necessários 308 votos “sim” para aprovar a proposta, que agora será arquivada, conforme destaca a LCA Consultores em relatório. O texto tinha sido aprovado em primeiro turno em fevereiro de 2016, com 318 votos favoráveis e 129 contrários. “O governo tinha orientado sua bancada para que votasse a favor dessa proposta. Essa derrota aumentará a incerteza com a PEC da Reforma da Previdência Social”, aponta a LCA.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
Vale destacar que as resistências à PEC da previdência não são apenas da oposição e de setores aliados, mas também do próprio PMDB.
Conforme destaca o Estadão, as derrotas consecutivas ocorrem no momento em que o governo chamou ministros para cobrar deles os votos de seus partidos no Congresso na Reforma da Previdência e em outros projetos de interesse do Planalto.
Além disso, na semana passada, o governo também viu a votação do projeto de terceirização ser aprovado com 281 votos, o que foi um placar muito aquém do esperado pelo Planalto.
Continua depois da publicidade
Por outro lado, um ministro palaciano minimizou o placar de ontem, segundo o Estadão. Segundo ele, a PEC não foi enviada pelo governo e, portanto, não há que se falar em derrota. Tanto, complementou, que o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, não estava no plenário.
(Com Agência Estado)
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.