Governo pede que CUT cancele manifestação da próxima sexta-feira, diz jornal

E, de acordo com o Globo, o motivo é evitar que se estimule ainda mais os protestos do dia 15

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Segundo o jornal O Globo, o governo pediu à CUT (Central Única dos Trabalhadores) para que cancele a manifestação da próxima sexta-feira (13). E o pedido veio da própria presidente Dilma Rousseff. 

De acordo com o jornal, o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral, reuniu-se com dirigentes da CUT pedindo para que a manifestação seja suspensa, temendo que ela sirva de base para inflar os protestos do final de semana.

Por outro lado, a CUT não quer cancelar, no entanto, e pede apoio ao PT para seguir com o protesto. O ato deve ser anunciado agora como em defesa da Petrobras, mas deixando claro também a defesa à Dilma.

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Em nota, o ministro negou que tenha pedido o cancelamento do protesto. “Todas as minhas declarações públicas nos últimos dias foram no sentido de respeitar as manifestações democráticas da sociedade brasileira. A CUT é quem marca ou desmarca suas manifestações. Portanto, fui surpreendido e estou indignado com essa notícia”, disse Rossetto.

A avaliação, diz o jornal, é que as manifestações do dia 13 possam inflar ainda mais a do dia 15. “Será muito ruim se os protestos da CUT levarem 500 pessoas para as ruas e as manifestações do dia 15 levarem milhares. Para efeito de comparação, será esmagador”, disse um integrante do governo, sem se identificar, ao jornal. Os protestos contra a presidente devem se concentrar em São Paulo e na zona sul do Rio de Janeiro, avalia o Planalto e há temor que os ânimos se acirrem e se repita uma onda de protestos similar à junho de 2013.

Integrantes do governo vêm monitorando as redes sociais e identificaram quatro movimentos por trás da ação: Vem para a Rua, Revoltados Online, Endireita Brasil e Brasil Livre. Uma força-tarefa irá acompanhar os atos de sexta e de domingo. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.