Governo pede a Pacheco para que vetos da LDO sejam analisados após a Páscoa

Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trabalha para costurar os últimos acordos em relação ao texto; veja quais

Estadão Conteúdo

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que a expectativa do governo é que a sessão do Congresso Nacional para discutir os vetos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aconteça após o feriado da Páscoa. Até lá, o governo trabalha para costurar acordos em relação ao texto.

A declaração de Padilha ocorreu após encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Segundo o ministro da articulação política, a intenção é que a sessão do Congresso ocorra após a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do Ministério do Planejamento, marcada para sexta-feira (22).

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“Então, vamos trabalhar a ideia para que a sessão do Congresso para discutir os vetos da LDO aconteça depois da Semana Santa”, afirmou o ministro a jornalistas na terça-feira (19). “Temos avançado no tema dos vetos da LDO, negociando, garantindo que a gente possa ter acordo sobre o texto”.

O ministro disse que o pedido foi reforçado a Pacheco, que também é presidente do Congresso (os vetos presidenciais são analisados em sessão conjunta de deputados e senadores).

O que está pendente

Apesar de o Poder Executivo ter chegado a um consenso com o Congresso sobre o veto na LDO ao calendário de liberação de emendas, ainda está pendente um acordo em torno do veto ao trecho que blindava de contingenciamentos os recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defende a derrubada do veto.

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Além disso, há um veto na LDO, ainda em negociação, que destina R$ 18 bilhões da União para o Fundeb (fundo que custeia a educação básica).

O governo já cedeu à pressão do Congresso Nacional ao prometer o pagamento de R$ 14,5 bilhões em emendas impositivas até 30 de junho, antes das eleições municipais. O recuo faz parte de uma estratégia para que deputados e senadores não derrubem o veto ao calendário de emendas.

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