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SÃO PAULO – O governo do Japão aceitou que membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vistoriem à usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa, danificada pelos fortes terremotos que atingiram o país no último dia 16.
Segundo o diretor de Relações Públicas da Tokyo Electric Power, que administra a usina, Tetsuya Terasawa, a empresa tem esperanças de que os inspetores da AIEA possam avaliar a situação.
Informações do jornal Daily Yomiuri garantem que a Agência de Segurança Nuclear e Industrial japonesa pedirá a AIEA que inspecione a central o mais rápido possível.
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Rejeição
Na última quarta-feira (18), o diretor geral da AIEA solicitou a realização de uma inspeção total e transparente dos danos sofridos pela usina nuclear.
No sábado (21), a agência de notícias Kyodo informou que o executivo japonês havia rejeitado a oferta da AEIA, apesar de a companhia ter afirmado que vários vazamentos radioativos tinham acontecido em conseqüência do terremoto.
Para Terasawa, a visita servirá para desmentir algumas informações falsas que surgiram na imprensa, comparando os vazamentos da usina com o desastre de Chernobyl.
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Esta é a primeira vez que a AIEA é autorizada a inspecionar uma usina japonesa desde o incidente na usina de Tokaimura em 1999, quando uma mistura em quantidade errada de Urânio causou uma reação nuclear que liberou uma quantidade grande de radioatividade, afetando 57 japoneses e desabrigando 320 mil moradores num raio de 10 quilômetros. Este acidente atingiu nível 4 na escala Internacional de Eventos Nucleares. Chernobyl atingiu nível 7.
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