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SÃO PAULO – Em meio à saída cada vez próxima do vice-presidente Michel Temer na articulação política, o governo e o PMDB passaram a atribuir parte dos recentes desgastes com Congresso ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a avaliação do partido e do Palácio do Planalto, Levy está “esticando a corda” e prejudica o esforço do Executivo em melhorar a relação com o Congresso. Ele gera o desgaste mas, depois, obrigado pelas circunstâncias, é forçado a recuar, o que também arranha a sua credibilidade.
Três episódios recentes agravaram essa percepção: quando Eliseu Padilha discutiu com Levy sobre a liberação de R$ 500 milhões em emendas parlamentares e a Fazenda barrou o repasse (voltando atrás depois), reforçando a pressão do PMDB para que Temer abandonasse o posto de negociador do governo, a suspensão da antecipação da metade do 13º dos aposentados (o que ele também teve que voltar atrás) e a suspensão das negociações para aumentar o limite de endividamento dos estados.
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Para o núcleo político da Esplanada, Levy joga errado e coloca-se contra as propostas do próprio governo, tendo que recuar depois.
À Folha, Levy disse por meio de sua assessoria que também sofre com a falta de dinheiro. “Apoio o ministro Padilha. Também estou frustrado. Frustrado porque falta dinheiro e não temos como produzir mais dinheiro, então é preciso realocar que existe dentro dos ministérios. Estamos tentando fazer o máximo com o que temos”, afirmou.
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