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SÃO PAULO – Em Portugal para uma série de eventos, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, criticou a decisão do juiz Sérgio Moro de prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também culpou o PT, que segundo ele está “sendo vítima de sua própria obra”. As informações são da Folha de S. Paulo.
“A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!”, afirmou o ministro. “A única coisa que me consola é que esse estado de coisas excepcional é fruto do processo de desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas para o Supremo”, completou.
Em entrevista ao Estadão, Gilmar classificou a situação atual no Brasil como “despotismo judicial”. Segundo ele, Lula está sendo vítima de sua própria obra, por conta destas más escolhas para o STF. “Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político”, afirmou.
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O ministro também aproveitou para criticar tanto o juiz Sérgio Moro quanto o procurador Deltan Dallagnol. “Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz… São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado”, completou.
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