Fujimori lança campanha para Senado japonês

O ex-presidente continua confinado em sua prisão domiciliar no Chile, e o Peru continua buscando sua extradição para julgá-lo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O ex-presidente peruano Alberto Fujimori deu início a sua campanha por uma vaga ao Senado japonês na última quinta-feira (12). O curioso é que Fujimori continua confinado em sua prisão domiciliar no Chile, e o Peru continua buscando sua extradição para julgá-lo por corrupção e violação de direitos humanos.

No último dia 11, o juiz chileno Orlando Alvarez decidiu novamente contra a extradição de Fujimori para o Peru, alegando falta de provas contra o acusado.

O ex-presidente, que é nissei e tem cidadania japonesa, dificilmente fará campanha nas ruas japonesas, já que o governo do Peru deve recorrer do veredicto contra a extradição, o que lhe obrigará a permanecer em Santiago até a conclusão do processo.

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Campanha

Em um vídeo para a campanha gravado no Chile, Fujimori fala – em japonês – que o Japão enfrenta muitos problemas neste momento e que, com o seu conhecimento como ex-presidente e especialista em terrorismo, ele fará bom uso de sua experiência para resolver, sem falhar, os problemas com a Coréia do Sul e a brecha entre ricos e pobres.

Na semana passada, o chanceler japonês, Taro Aso, rejeitou um pedido do Novo Partido Popular, que patrocina a candidatura, para que Tóquio intercedesse junto ao Chile para permitir que Fujimori vá ao Japão.

A esposa de Fujimori e empresária japonesa Satomi Kataoka disse estar emocionada com o apoio de pessoas que simpatizam com o ex-presidente. Ela, que mora no Japão, afirmou que, mesmo sem entender nada de política, ajudará o marido, dizendo a todos sobre o que ele fez pelo Peru.

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Apoio japonês

Muitos japoneses admiram Fujimori pela firmeza que ele demonstrou durante um seqüestro político que durou quatro meses, na casa do embaixador do Japão em Lima, entre 1996 e 1997.

Ativistas japoneses de recursos humanos realizaram uma entrevista coletiva onde declararam que esta candidaduta é uma manobra para evitar um julgamento. Eles ainda pediram que, caso Fujimoro vá ao Japão, que o governo do país o entregue ao Peru.

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