FT relembra ataques contra Marina e diz que PT usa ‘táticas de difamação’

O jornal destacou a fala de Marina que acusa a campanha de Dilma de difamação e de espalhar mentiras; agora, a estratégia se volta para Aécio, mas tucanos estão revidando na mesma moeda

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Os dias que antecedem o segundo turno das eleições presidenciais mostram um cenário quase imprevisível para o que vai acontecer no segundo turno das eleições. Em um dos pontos de destaque das eleições, Marina Silva (PSB), que ficou um bom tempo à frente nas pesquisas, logo passou a cair e acabou ficando em terceiro lugar e fora do segundo turno. Quem passou para a fase final foram Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

E, para o jornal britânico Financial Times, em reportagem publicada nesta quinta-feira (23), as “táticas de difamação” do PT contra opositores surtiu efeito.

O jornal destacou a fala de Marina que acusa a campanha de Dilma de difamação e de usar “servidores públicos para espalhar mentiras pelas redes sociais e contatos comunitários, como o alerta de que a candidata que é evangélica iria proibir videogames e imagens católicas”.

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Marina fala que “uma coisa terrível que eles (PT) disseram era que eu sou homofóbica e que uma pessoa gay tentou se aproximar de mim e meus seguranças bateram com tanta força que ele morreu”. “Você não tem ideia do que essas pessoas fizeram”, completou a ex-ministra.

Marina disse, segundo o jornal britânico, que “uma coisa terrível que eles (PT) disseram era que eu sou homofóbica e que uma pessoa gay tentou se aproximar de mim e meus seguranças bateram com tanta força que ele morreu”. “Você não tem ideia do que essas pessoas fizeram”. Além disso, o FT cita os ataques à declaração de Marina que daria independência ao Banco Central e falando que, com isso, a candidata do PSB tiraria comida dos mais pobres. 

Em resposta, o PT negou que tenha feita uma campanha imprópria, afirmando que age de uma forma transparente e investe no debate político. 

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Agora, o “bombardeio” se volta para Aécio Neves, afirma o FT, destacando uma afirmação do ex-presidente Lula comparando os tucanos a nazistas. “O tom negativo da campanha tem frustrado muitos membros da crescente classe média baixa do Brasil que estão desesperados para que os políticos debatam as questões críticas para o bem-estar, como a melhora da saúde pública, transporte e segurança”.

E afirma que a mesma estratégia questionável foi utilizada por tucanos, ao comparar a abordagem de Dilma na economia com a presidente argentina Cristina Kirchner, cujos métodos intervencionistas a fizeram impopular com os mercados financeiros. 

(Com Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.