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SÃO PAULO – O assessor especial da Secretaria Particular da Presidência, Freud Godoy, acusado de envolvimento na operação de compra de um dossiê que ligaria os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra com a máfia dos sanguessugas, pediu demissão nesta segunda-feira, dia 18 de setembro.
Godoy disse que não tem nenhum envolvimento com o caso e tem como provar sua inocência. “Eu tenho como provar o contraditório fácil, fácil. É só pegar minhas ligações telefônicas”, disse.
O assessor, no entanto, afirmou que conhecia Gedimar Pereira Passos, preso na Polícia Federal em São Paulo, acusado de negociar com petistas a venda do dossiê. “Eu não sei por que ele colocou o meu nome nisso. Eu somente encontrei com ele umas quatro vezes”, afirmou.
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Entenda o caso
Com a posse de R$ 1,7 milhão, Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, e Gedimar Pereira Passos foram presos na última sexta-feira (15). A acusação é de que os dois estariam negociando a compra de um dossiê contra Serra.
Fitas de vídeo, fotografias, agenda e documentos teriam sido reunidos por Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planan, empresa envolvida no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro público. Paulo Roberto Dalcol Trevisan, tio de Vendoin, seria o encarregado de entregar o dossiê.
Freud Godoy trabalhava há 17 anos com Lula e coordenou a segurança de quatro campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.
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