Forbes ironiza aposentadoria no Brasil e aponta 3 maneiras para resolver problema da Previdência

Colunista da revista destacou importância de aprovação da reforma e fim da confiança no governo caso ela não passe

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Na última segunda-feira (3), o colunista da Forbes Kenneth Rapoza fez uma defesa sobre a reforma da Previdência no Brasil em uma matéria cujo título é um tanto irônico: ”os brasileiros não trabalham após os 65 anos de idade. E ponto final”. No texto, o colunista prossegue e aponta, citando estudo do IPEA, que muitos acham que trabalhar além dos 50 anos é muito. 

A revista destaca que a reforma é necessária para o País, mas a pressão pública está atrasando a mudança. Além disso, aponta, se a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) for adiada até o fim do ano, o mercado vai perder a confiança que ainda possui no governo Michel Temer para aprovar as reformas. 

Rapoza destaca os diversos problemas do sistema previdenciário brasileiro, ainda mais levando em conta o setor público: ”servidores públicos são conhecidos por receberem salários altos, especialmente os do sistema Judiciário”. Ele ainda faz uma comparação com o sistema dos EUA: “a idade para a aposentadoria integral nos EUA é 65 anos, mas vai aumentar para 66 em 2020, 67 até 2028, e 68 até 2046, já que as pessoas estão vivendo mais tempo”.

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De acordo com a Forbes, há três maneiras diferentes para se resolver o problema da Previdência brasileira:  “a maneira mais fácil é aumentar a idade de aposentadoria. A outra é cortar os benefícios e a outra é aumentar os impostos”. Conforme ressalta o artigo, essas mudanças de regras são as mais impopulares entre os sindicatos de trabalhadores públicos.

Por fim, a revista conclui que, uma vez que essas reformas terão que ser aprovadas para fazer com que a PEC do teto de gastos valha alguma coisa, muitos investidores estão agora começando a se preocupar que Temer pode (ou não) oferecer.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.