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SÃO PAULO – A semana que passou ficou marcada pelas quebras de máximas históricas do Ibovespa, que conseguiu registrar ganhos de mais de 3% em cinco pregões, superando a marca de 75.500 pontos, mesmo diante da uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Para os próximos dias, a agenda política deve seguir mais “calma”, enquanto alguns indicadores e eventos no exterior prometem ditar o tom do mercado.
Logo na segunda-feira (18) ocorre a posse da nova procuradora-geral de República, Raquel Dodge, que substitui Rodrigo Janot. Mesmo assim, a denúncia contra o presidente deve continuar sendo o destaque, com expectativa de que o STF envie a acusação à Câmara. A questão para o mercado, porém, é se a tramitação da denúncia poderá atrapalhar a agenda de reformas.
A visão geral é que o governo não deve ter dificuldades para derrotar esta segunda denúncia, mas o ritmo da apreciação pode ser determinante para atender o desejo da Fazenda de votar a reforma da Previdência ainda em outubro. Segundo alguns jornais, a denúncia deve demorar entre 15 e 20 dias para a análise, podendo ser votada em 13 de outubro.
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Eventos e indicadores da semana
A próxima semana será bastante agitada no exterior, com a reunião do Fomc ocorrendo na quarta-feira às 15h (horário de Brasília). A expectativa é que o Federal Reserve mantenha os juros inalterados, mas o comunicado ganha importância extra após os dados recentes da economia norte-americana indicarem que não haverá espaço para uma nova alta das taxas este ano.
Além disso, diversos integrantes do Fed discursam na semana, o que pode trazer ainda mais detalhes sobre a visão da autoridade sobre o cenário de juros. No Japão, ocorre a reunião do Banco Central local, com a decisão sendo anunciada na quinta-feira (21). Mas a atenção se volta mesmo para o discurso de Mario Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu), também na quinta. Segue a expectativa por novidades sobre os estímulos da autoridade europeia à economia.
No Brasil, na quinta às 8h será divulgado o Relatório Trimestral de Inflação, após Ata do último Copom sinalizar redução moderada do ritmo de corte e encerramento gradual do ciclo. Ainda no mesmo dia, às 9h, será apresentado o IPCA-15, que segundo analistas consultados pela Bloomberg de mostrar que a inflação corrente mantém espaço aberto para mais cortes de juros. Índice deve desacelerar de 0,35% em agosto para 0,12% em setembro. Por fim, na agenda doméstica, atenção para o Caged, ainda sem data definida e que tem estimativa mediana de alta de 37.700 empregos, segundo a Bloomberg.
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Confira as datas e horários dos principais eventos da próxima semana:
Quarta-feira (20)
15h – Reunião do Fomc
Quinta-feira (21)
Discurso do presidente do BCE, Mario Draghi
Decisão do Bank of Japan
8h – Relatório Trimestral de Inflação
9h – IPCA-15
Sexta-feira (22)
7h – Discurso de J. Williams (Fed San Francisco)
10h30 – Discurso de E. George (Fed Kansas)
14h30 – Discurso de R. Kaplan (Fed Dallas)
Sem data
Caged
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