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SÃO PAULO – O auditor Luiz Antônio Souza, que em acordo delação afirmou ter repassado R$ 2 milhões de propina à campanha de Beto Richa (PSDB), diz que usou R$ 20 mil do dinheiro arrecadado no esquema de corrupção para comprar divisórias de compensados instalados no comitê da campanha de Beto Richa (PSDB) à reeleição, em 2014. As informações são da Folha de S. Paulo.
Souza apresentou ao Ministério Público cópias das notas fiscais de compra, às quais o jornal teve acesso. Uma delas, de R$ 5,7 mil, sobre a compra de 70 unidades de compensados na Gmad Complond Suprimentos para Móveis. A nota identifica o CPF de Souza como destinatário e o endereço de entrega é do comitê de campanha do PSDB.
O auditor sustenta que cerca de R$ 2 milhões do dinheiro da propina foram repassados à campanha de Richa. No sábado, o governador do Paraná disse que o relato é “coisa de bandido”.
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Procurado, o PSDB-PR, alega que a “a coordenação da campanha eleitoral do PSDB não encomendou o referido material, não autorizou e nem recebeu qualquer nota fiscal referente ao alegado serviço.”
Souza está preso desde janeiro sob acusação de enriquecimento ilícito e de exploração sexual de menores. O auditor também é acusado de participar de esquema de cobrança de propina de empresários para reduzir ou até anular dívidas tributárias.
De acordo com o seu advogado, Eduardo Duarte Ferreira, ele tem “mais duas ou três notas” comprovando outros pagamentos com a verba de corrupção no comitê do PSDB.
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