Fitch: eleições afastam possível saída grega da Zona do Euro mas não mitiga crise

Agência de classificação de risco decide não colocar ratings soberanos de países da região sob perspectiva negativa

Marcel Teixeira

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SÃO PAULO – A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou nesta segunda-feira (18) que não vai colocar as notas de crédito da Zona do Euro sob perspectiva negativa após a vitória da Nova Democracia nas eleições na Grécia, que afastou momentaneamente a possibilidade de saída do país do bloco.

Segundo a Fitch, um novo governo à favor da permanência da Grécia na região da moeda única e do cumprimento das medidas de austeridade acordadas para recebimento do auxílio financeiro ao país deve ser estabelecido antes da reunião dos líderes da União Europeia no final de junho. Entretanto, a Fitch não se mostra otimista com o resultado das eleições. “A austeridade fiscal e uma dolorosa reforma estrutural combinada com uma grande oposição liderada pela Sryzia significa que o governo grego deve ser frágil.”

Integração fiscal e financeira
A agência reforça que a economia grega segue em uma crise intensa e afirma que será difícil o país afrouxar o programa de austeridade sem solicitar novos empréstimos, apesar de enxergar espaço para manobras no perfil financeiro do programa.

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“Embora os riscos de saída da Grécia ter sumido por agora, é pouco provável que haja uma diminuição da gravidade da crise sistêmica englobando a Zona do Euro, pelo menos até os líderes europeus articularem um caminho concreto para completar a união monetária com maior integração fiscal e financeira”, segundo a agência.

A Fitch ressalta que a pressão sobre o perfil de crédito soberano e avaliações dos governos da Zona do Euro devem aumentar enquanto não houver um caminho confiável para uma maior união política, com abordagens mais coerentes, incluindo o aumento dos recursos financeiros para evitar um contágio ainda mais severo das demais economias da região.

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