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SÃO PAULO – Na manhã desta segunda-feira (8), o jornal britânico Financial Times publicou uma entrevista com a presidente da Petrobras (PETR3, PETR4), Maria das Graças Foster, ou Graça Foster, como prefere ser chamada. A publicação destacou não só a infância dela, como também seu trabalho de 31 anos na empresa e um pouco das opiniões dela sobre a política do governo com os preços dos combustíveis.
O jornal lembra que Graça Foster nasceu no Morro do Adeus, conhecida como uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro, e que cresceu recolhendo materiais recicláveis para poder pagar seus livros escolares. Porém, a presidente da empresa destaca que isso não é o mais importante: “As pessoas gostam de encontrar uma desculpa para tudo na vida. Eu não aceito esta ideia de que suas dificuldades no passado definem o seu futuro”.
Na entrevista, Foster também explicou as dificuldades de ser a primeira mulher a comandar a Petrobras. “O poder não vem sozinho, ele nos traz responsabilidades”, explica ela, “e é com essas responsabilidades que eu vivo, são elas que pesam sobre mim, que me fazem acordar às duas da manhã, me mantém longe dos meus amigos e me deixam uma pessoa mais impaciente e irritada”, afirma Foster.
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Quando questionada sobre os preços dos combustíveis, Graça Foster evitou detalhar seus pensamentos para o jornal, porém afirmou que “um aumento nos preços faria sentido quando a hora for certa”. Além disso, a presidente elogiou a política dos últimos governos: “A demanda por combustíveis no Brasil é tão grande justamente em função do trabalho do presidente Lula e da presidenta Dilma, que criaram mais inclusão social”.
Por fim, o Financial Times destaca que Graça Foster trabalha na Pretrobras há 31 anos e que isso ajudou para que ela tenha um grande conhecimento tanto da empresa como da indústria. Ela é formada em engenharia química e é casada com o inglês Colin Vaughan Foster, que também trabalha na companhia.