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SÃO PAULO – Em editorial publicado na última quinta-feira (2) chamado “Eleições no Brasil oscilam entre a esperança e o medo”, o jornal britânico Financial Times fez críticas bastante contundentes sobre o discurso da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), de que pretende seguir com as mesmas políticas se conseguir um novo mandato.
O jornal aponta que os protestos em junho de 2013 e a reação dos mercados financeiros frente o sobe e desce eleitoral mostram que, mesmo com a presidente na frente nas pesquisas, parte do eleitorado quer mudança e Dilma “não pode ignorar” essas vozes.
Dilma voltou a ganhar vantagem, segundo o jornal, como resultado de “uma melhor organização, mais tempo de televisão e uma campanha ‘anti-Marina'”. “Como a atual ocupante do cargo, sua principal plataforma é a continuidade – embora a ponto de teimosia”. A teimosia vem da recusa de Dilma de assumir a culpa pela economia mais fraca e que, em eventual segundo mandato, já sinalizou que não deve rever suas políticas.
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“Isso acalma a base eleitoral entre os pobres”, mas há também uma grande insatisfação que não pode se ignorada. “A continuidade não é mais suficiente”.
O FT diz que Dilma e Marina devem se enfrentar no segundo turno e o tempo igual de televisão poderia fazer com que a candidata do PSB reduzisse a vantagem de Dilma, mas a presidente é a favorita. “Aconteça o que acontecer, no entanto, a ascensão de Marina Silva agitou o Brasil. Para ter um segundo mandato bem-sucedido, Dilma não pode ignorar o que os mercados e milhões de brasileiros querem: mudança”, conclui.
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