Fies terá nova edição em 2015, com prioridade para professores, saúde e engenharia

O MEC também dará preferência às regiões Norte e Nordeste e aos cursos com notas 4 e 5. Segundo Janine, os outros cursos não serão excluídos

Reuters

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RIO DE JANEIRO – O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou que o governo federal oferecerá uma segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015, com prioridade para formação de professores e cursos das áreas de saúde e engenharia.

“O Brasil precisa melhorar o ensino básico. Por isso, o Fies priorizará a formação de professores”, escreveu o ministro em sua página no Facebook, na noite de segunda-feira. Janine acrescentou que terão prioridade os cursos das áreas de saúde e engenharia.

O MEC também dará preferência às regiões Norte e Nordeste e aos cursos com notas 4 e 5. Segundo Janine, os outros cursos não serão excluídos. “As prioridades partem do reconhecimento de nossas necessidades mais prementes”, disse.

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Em entrevista ao programa Roda Viva, também na segunda-feira, o ministro afirmou que a faixa de renda familiar dos alunos aptos ao financiamento estudantil do governo federal será reduzida. Hoje, têm direito ao financiamento os estudantes com renda familiar de até 20 salários mínimos, mas ele não detalhou as mudanças.

No início de maio, o MEC informou que o Fies havia esgotado seus recursos para 2015, de 2,5 bilhões de reais, e que novas edições do programa este ano e em 2016 dependiam de disponibilidade de verba do Orçamento da União, numa consequência do forte ajuste fiscal para organizar as contas públicas.

“Tivemos até agora a dúvida (sobre a reabertura do Fies em 2015), soubemos neste momento que teremos a segunda edição do Fies este ano. Não sabemos ainda o número de vagas”, disse Janine.

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No final do ano passado, o governo estabeleceu novas regras para a concessão dos financiamentos, estabelecendo uma nota mínima de 450 pontos no Enem e proibindo que os estudantes zerem a redação do exame para requerer o Fies. O número de novos contratos no primeiro semestre ficou pouco acima de 250 mil diante de uma expectativa de associações do setor de 500 mil.

Janine acrescentou que o objetivo do Fies “não é sustentar as instituições de ensino”, e que várias das faculdades e universidades estão discutindo o limite máximo de alunos com financiamento por sala de aula.

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