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SÃO PAULO – Após cancelar o pronunciamento que o ministro da Fazenda Joaquim Levy faria às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (19), a assessoria da pasta voltou atrás e confirmou que o ministro irá falar ainda hoje junto com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O InfoMoney entrou em contato com a assessoria de Levy, que confirmou o pronunciamento, mas afirmou que ele irá atrasar e não tem um horário marcado.
Mais cedo, o ministro se reuniu com deputados do PMDB na Câmara. No encontro, Levy voltou a defender as medidas de ajuste fiscal, incluindo a redução das desonerações para equilibrar as contas públicas do país e voltar ao crescimento.
Segundo ele, não é possível deixar que o déficit previdenciário continue aumentando, portanto, é preciso reduzir as desonerações da folha de pagamentos pela metade. “Se empresas não pagam, alguém precisa pagar, e é preciso pensar em outro modelo”, disse o ministro durante o encontro com os deputados. Levy voltou a “ameaçar” o futuro econômico caso o País tenha o rating cortado: “custo para operar no Brasil aumentará se Brasil perder grau de investimento”.
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“É preciso reverter desoneração, que custa R$ 25 bilhões ao governo […] O governo não pode continuar dando este valor às empresas”, continuou Levy, que mais uma vez falou sobre o aumento das dívidas e dos problemas se o ajuste não ocorrer. Por fim, ele ainda destacou que o governo está tentando tornar a economia mais competitiva e que a presidente Dilma Rousseff (PT) “teve coragem de fazer a mudança de rota”.
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