Ex-presidente da Petrobras nomeou primo para estatal nos EUA na época da compra de Pasadena

Segundo O Estado de S. Paulo, José Sérgio Gabrielli indicou seu primo para Petrobras América; ex-executivo da estatal foi responsável por conduzir a disputa judicial que culminou a vitória dos belgas na compra da refinaria

Paula Barra

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SÃO PAULO – O ex-presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), José Sérgio Gabrielli, nomeou seu primo para cuidar da estatal nos Estados Unidos na época da polêmica compra da refinaria de Pasadena, no Estado americano do Texas, informou O Estado de S. Paulo, nesta quarta-feira (26). José Orlando Azevedo, nomeado à Petrobras América, foi responsável por conduzir a disputa judicial que culminou a vitória dos belgas e um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão aos cofres da estatal brasileira. 

Azevedo presidiu a Petrobras América entre outubro de 2008 e final de 2012. A nomeação do primo de Gabrielli foi aprovada pelo conselho de administração da estatal, que na época era presidido por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Gabrielli informou ao Estadão que não vê “ilegalidade” na nomeação do seu primo, que é uma “pessoa experiente”. Azevedo foi afastado do cargo da Petrobras América pela atual presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. 

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A polêmica em torno da compra da refinaria de Pasadena deve-se aos valores pagos pela Petrobras à belga Astra Oil. O Brasil pagou US$ 1,2 bilhão pela refinaria após litígio, concluído em 2012, que ajudou a encarecer o negócio. Em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria por US$ 360 milhões, mas uma cláusula que estava no contrato obrigou a brasileira a comprar os 50% restantes anos depois por US$ 820,5 milhões. Em 2005, a belga havia comprado a planta por US$ 42,5 milhões. 

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