Ex-executivo da Odebrecht diz ao TSE que negociou apoio do PDT à chapa Dilma-Temer por R$ 4 milhões

A ajuda, segundo Fernando Reis, seria pela proximidade que ele teria com lideranças do PDT e para que o partido aceitasse os 4 milhões de reais em troca de consolidar sua participação na coligação de Dilma Rousseff e Michel Temer

Reuters

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BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, que depôs nesta quinta-feira no processo que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, disse que a empreiteira repassou 4 milhões de reais em recursos de caixa dois para “consolidar” o apoio do PDT à chapa nas eleições presidenciais de 2014, disse à Reuters uma fonte que teve acesso ao depoimento.

De acordo com Reis, o então presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, pediu que Reis procurasse Alexandrino de Alencar, ex-executivo da empresa, porque este “precisava de apoio”.

A ajuda, segundo Reis, seria pela proximidade que ele teria com lideranças do PDT e para que o partido aceitasse os 4 milhões de reais em troca de consolidar sua participação na coligação de Dilma Rousseff e Michel Temer, vencedora da eleição presidencial de 2014.

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Alexandrino, que foi diretor de Relações Institucionais da empreiteira e vice-presidente da Braskem, teria ficado responsável por negociar o apoio de cinco partidos –além do PDT, PRB, PROS, PcdoB, e PP– em troca de repasses financeiros.

Reis informou ainda que o pagamento foi feito em quatro parcelas de um milhão de reais cada, entre agosto e setembro de 2014.

O ex-presidente da Odebrecht Ambiental é o segundo executivo da empresa a ser ouvido no processo que apura irregularidades na campanha de 2014 e no qual o PSDB, autor da ação, pede a cassação da chapa.

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O presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, foi ouvido na tarde de quarta-feira e, na ocasião, disse que fez doações de caixa dois à chapa Dilma-Temer. 

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