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SÃO PAULO – O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, renunciou a 20 milhões de euros que mantém em contas no exterior e que foram desviados da estatal. Em documento entregue à Justiça Federal do Paraná, ele também autorizou a repatriação do valor.
Além disso, o ex-executivo disse manifestar “seu interesse de continuar colaborando com todas as investigações das quais tenha conhecimento de fatos relevantes sobre a Petrobras”. Condenado pela Operação Lava Jato, Duque negocia há meses um acordo de delação premiada.
No dia 26 de junho, Duque foi condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão pelo crime de corrupção passiva. Ele foi diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras e chegou a confessar que recebeu vantagens indevidas, mas tem tido dificuldade em fechar um acordo de delação premiada.
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Na sentença do processo, Moro concedeu redução de pena a Duque com base nas leis sobre lavagem de dinheiro e sobre benefícios a réus que colaborem espontaneamente com a Justiça. “Caso constatado (…) falta de colaboração ou que o condenado tenha faltado com a verdade, o benefício deverá ser cassado”, escreveu Moro na sentença.
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