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SÃO PAULO – Mesmo se negando a responder todas as perguntas relacionadas à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, o ex-assessor de imprensa do ex-ministro Antonio Palocci, o jornalista Marcelo Netto, não foi indiciado pela Polícia Federal, que nesta sessão colheu o depoimento do mesmo.
A PF conversou com Neto durante aproximadamente três horas, mas disse que o ex-assessor, utilizando-se da prerrogativa de investigado, não respondeu a maioria das perguntas formuladas. O jornalista é suspeito de repassar para a revista “Época” as informações das movimentações bancárias de Francenildo.
A equipe do delegado Rodrigo Carneiro Gomes, responsável pela apuração do caso, declarou, entretanto, que ainda não existem elementos que vinculem diretamente a participação de Netto ao vazamento das informações, fato pelo qual o jornalista não foi indiciado. O ex-assessor continua na lista de investigados.
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Palocci e Jorge Mattoso foram indiciados
Na noite da última terça-feira (04), membros da Polícia Federal foram até a casa de Palocci, que enfrenta problemas de saúde, para interrogá-lo. O ex-ministro negou ter pedido a quebra do sigilo bancário de Francenildo e qualquer envolvimento com divulgação dos dados para a imprensa.
As declarações, no entanto, não convenceram os membros da PF, que optaram por indiciá-lo pelas quebras de sigilo bancário e funcional do caseiro. Na última semana, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, foi indiciado pelos mesmos crimes.
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