Europeus ligados à editoria contrária ao comunismo desaparecem na China; UE cobra providência

A União Europeia (UE) manifestou hoje “preocupação extrema” com o desaparecimento de cinco residentes de Hong Kong, que tem ligações com a editora de livros Mighty House e com a livraria Causeway Books

Equipe InfoMoney

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A União Europeia (UE) manifestou hoje “preocupação extrema” com o desaparecimento de cinco residentes de Hong Kong, que tem ligações com a editora de livros Mighty House e com a livraria Causeway Books, que editam e vendem livros proibidos na China por criticarem o regime comunista e seus líderes.

O comunicado do porta-voz de negócios estrangeiros da União Europeia também faz um apelo às autoridades da China, Tailândia e Hong Kong para que esclareçam o caso.

Dois dos desaparecidos são cidadãos europeus – Gui Minhai tem passaporte sueco e Lee Bo é britânico. Minhai desapareceu na Tailândia em meados de outubro e desde então desapareceram as outras quatro pessoas, incluindo Lee Bo, o caso mais recente, em dezembro.

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“A persistente falta de informação sobre o bem-estar e o paradeiro dos cinco é extremamente preocupante”, diz a nota.

Alguns dos desaparecidos telefonaram às famílias, a quem disseram que estavam colaborando com as autoridades no âmbito de uma investigação, sem darem mais pormenores.

Até agora, as autoridades chinesas afirmam que não sabem nada sobre o assunto.

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Na terça-feira (5), o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Philip Hammond, questionou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, sobre o caso de Lee Bo, durante uma visita a Pequim.

Wang respondeu que Lee Bo é “em primeiro lugar e acima de tudo um cidadão chinês”, pedindo que não se fizessem “acusações sem fundamento”.

A União Europeia lembra que o chefe do governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, afirmou esta semana que uma hipotética captura dos cinco desaparecidos por agentes da China seria uma violação das leis do território.

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“O respeito pela liberdade de expressão é a base de todas as sociedades livres. As autoridades competentes da Tailândia, China e Hong Kong devem investigar e esclarecer as circunstâncias destes desaparecimentos”, diz a nota da União Europeia.

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