EUA: o que mudaria com a eleição de um Congresso de maioria democrata?

Alteração nas práticas de comércio exterior poderia ser implemantada; petrolíferas sofreriam com maior regulação

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SÃO PAULO – Na próxima terça-feira, os cidadãos norte-americanos vão às urnas para eleger deputados, senadores e uma série de governadores. E o possível controle do Congresso pelo partido democrata pode desencadear efeitos expressivos para o Brasil.

Isso porque um Congresso oposicionista à administração Bush pode significar uma política comercial mais protecionista. Sob o argumento de “garantir uma maior competitividade aos produtos norte-americanos”, diversos candidatos do partido democrata têm flertado com sanções econômicas a outros países, aumento dos subsídios e um maior controle das importações.

Mais relevante aos brasileiros, é que um dos focos das propostas democratas vem sendo o aumento dos incentivos aos produtores rurais norte-americanos, o que poderia prejudicar as exportações nacionais de bens primários àquele país.

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Impacto sobre as petrolíferas

E as alterações decorrentes de uma eventual liderança democrata no Congresso não parariam por aí. Segundo analistas dos EUA, caso este cenário se concretize, o painel corporativo também pode sofrer.

Entre os ameaçados, figura o setor petrolífero, após anos sucessivos de crescimento exorbitante dos lucros. Com o controle do Congresso, os democratas poderiam desestimular a exploração de petróleo e renegociar os contratos de arrendamento com as principais oil companies do país.

O resultado seria uma maior regulamentação sobre a indústria e uma desaceleração do crescimento dos lucros do setor, afirmam analistas.

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Sobre as eleições

Para assumir o controle da Câmara, são necessárias mais 15 vagas para os democratas, em certa vantagem em função da fragilidade dos republicanos, resultante, entre outros aspectos, das dificuldades observadas na Guerra do Iraque.

Já no Senado, mais seis vagas devem ser preenchidas pelo partido democrata para que este tome a liderança.

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