Estudantes acabam com acampamento em frente ao Ministério da Fazenda

Eles protestavam por causa dos cortes de verbas na educação em consequência do ajuste fiscal estabelecido pelo governo e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos

Equipe InfoMoney

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Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) decidiram hoje (11) acabar com o acampamento montado em frente à sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles protestavam por causa dos cortes de verbas na educação em consequência do ajuste fiscal estabelecido pelo governo e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.

Desde ontem, pelo menos 200 estudantes, cálculos dos líderes, acamparam no local. A Polícia Militar calculou 60, mas o número variou ao longo do dia e durante à noite quando universitários e secundaristas de Brasília se juntaram aos manifestantes. Enquanto os estudantes permaneceram em frente ao ministério, os funcionários entraram pelo anexo do prédio. Hoje, o ministro Joaquim Levy e senadores da base aliada usaram a entrada de autoridades próximo ao acampamento. Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) chegaram a ouvir os manifestantes sobre as reivindicações.

A presidente da UNE, Carina Vitral, disse que um dos objetivos do movimento foi atingido. “Mostramos que somos contra os cortes no Orçamento da União e na educação. Estabelecemos uma linha de diálogo com o Ministério da Educação para apresentar as reivindicações do movimento”. Ela acrescentou que os protestos na Câmara dos Deputados sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos foram positivos, apesar do tumulto envolvendo deputados, manifestantes contrários e favoráveis à redução da maioridade e a polícia legislativa.

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Com o fim do acampamento, lideranças prometeram visitar universidades e escolas para sensibilizar os estudantes para aderirem a uma nova mobilização contra a redução da maioridade penal. A proposta é que seja feita na quarta-feira (17), informou à Carina Vitral.

O ministério da Fazenda evitou se manifestar sobre os protestos. Já o Ministério da Educação (MEC) informou que “o diálogo [do governo] com as entidades estudantis está sempre aberto”.

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