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SÃO PAULO – Em seminário organizado pelo jornal El País, na Espanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a presidente Dilma Rousseff e buscou mostrar otimismo em meio ao cenário de crise econômica e política no Brasil. As informações são dos jornais Folha de S. Paulo e da Agência Estado.
Lula afirmou que a crise brasileira “é um processo que vai terminar tendo o Brasil mais forte” e que, “incomoda, mas termina produzindo efeitos positivos” para o País. Dentre as consequências positivas, o ex-presidente citou o fortalecimento dos mecanismos de combate à corrupção.
O ex-presidente chegou a citar, como um dos fatores envolvidos na atual crise, a contradição entre a campanha eleitoral e as decisões tomadas por Dilma Rousseff após a reeleição. “A nossa candidata [Dilma] dizia que ajuste era coisa dos tucanos.” Porém, ele também a elogiou: “Dilma é uma mulher de muito caráter. É um luxo para o Brasil ter uma presidente da qualidade da Dilma.”
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E ainda ressaltou: “Quando tomei posse, o Brasil estava numa crise infinitamente pior. Era um país sem credibilidade. Quem salvou o país foram os pobres”. Lula também comparou o Brasil com a sua história: “Tive 67 anos de saúde total. Um belo dia descobri que tinha um câncer. Mas estou aqui, inteiro.” O ex-presidente defendeu ainda o equilíbrio de poderes e a harmonia entre as instituições. “Não devemos judicializar a política”.
E tentou atrair investidores para o Brasil afirmando que, apesar do mau momento econômico, o momento não é ruim para aplicar no País: “Não se deixa de acreditar em uma pessoa porque ela tem febre. Se investirem, podem ter certeza que ganharão muito dinheiro por vários motivos: o tamanho do mercado, a nossa relação sem conflitos com os vizinhos e somos um país com muita vontade. Estamos loucos para crescer. Este é o melhor momento para investir no Brasil”, afirmou o ex-presidente.
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