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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria da República ressaltou que “há pelo menos 15 anos o esquema criminoso atuava na Petrobras” ao requerer o bloqueio de patrimônio das maiores empreiteiras do Brasil.
A Procuradoria destaca que, mesmo antes do engenheiro Paulo Roberto Costa assumir a diretoria de abastecimento da estatal, em 2004, as gigantes da construção já teriam se unido para conquistar contratos bilionários.
“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano, é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não se mostra expressiva.
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De acordo com o MPF, as empreiteiras a terem no mínimo 10% de seus ativos bloqueados firmaram juntas ao menos 59,5 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.
O juiz Sergio Moro negou o pedido de bloqueio dos ativos das empresas, temendo que as companhias poderiam entrar numa crise financeira. “Considerando a magnitude dos crimes e o tempo pelo qual se estenderam, não há condições de bloquear de imediato 5% ou 10% do montante dos contratos celebrados com a Petrobras ou mesmo sobre estimado ganho ilícito da empresa, sob pena de imediatos problemas de liquidez e de possível quebra das empresas, sendo de se lembrar que tratam-se das maiores empreiteiras do país e ainda envolvidas em diversas obras públicas espalhadas no território nacional, com o que a medida teria impactos significativos também para terceiros”, afirmou.
Moro concordou em bloquear valores em nome de 17 investigados, com o limite máximo para bloqueio de 20 milhões de reais para cada um.
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