Erenice Guerra: Comissão de Ética abre processo e duas pessoas deixam a Casa Civil

Ex-ministra é acusada de não ter apresentado, após a posse, declarações de bens e relações de parentesco no órgão

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SÃO PAULO – Dando continuidade a mais recente polêmica no cenário político nacional, a Comissão de Ética da Presidência da República abriu um processo para investigar a participação da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, no caso de tráfico de influência denunciado pela revista “Veja”.

Segundo o relator do processo, Fábio Coutinho, Erenice terá até 10 dias após ser notificada para apresentar sua defesa à Comissão. Erenice recebeu também uma “censura ética” da Comissão por não ter apresentado, logo após sua posse em 31 de março, uma declaração sobre seus bens, suas relações de parentesco no órgão e eventuais atividades privadas exercidas junto com cargos públicos.

Mais demissões
Nesta sexta-feira (17), Stevan Knezevic pediu exoneração de seu cargo na Casa Civil. Segundo a revista “Veja”, que fez as primeiras denúncias sobre o caso, ele gerenciava a Capital Consultoria junto com Israel Guerra (filho de Erenice) e Vinícius de Oliveira Castro. A empresa é acusada de ter atuado – junto à Casa Civil – para viabilizar negócios junto aos Correios e em empréstimos do BNDES.

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Dentre os envolvidos no caso, Erenice foi demitida na quinta-feira, seguindo a queda do assessor Vinicius Castro. Israel Guerra perdeu seu cargo na Terracap (Companhia Imobiliária do Distrito Federal) na véspera, enquanto um irmão da ex-ministra – José Euricélio de Carvalho – deixou seu posto na Novacap.

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