Entrevista: Informações da Lava Jato são “manipuladas politicamente”, diz procurador

Paulo Roberto Galvão,  procurador da República, afirmou que o País  precisa "ir muito além da Lava Jato" para eliminar os desvios de recursos públicos

Mário Braga

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SÃO PAULO – O procurador da República Paulo Roberto Galvão defendeu a importância da Operação Lava Jato e afirmou que, diferentemente do que muitos acham, a força-tarefa não é um divisor de águas no combate à corrupção “sozinha”.

“Nós que trabalhamos diretamente na operação avaliamos que a Lava Jato por si só não vai mudar o cenário no Brasil”, afirmou, em entrevista ao projeto UM Brasil,  parceiro de conteúdo do InfoMoney. Segundo ele, para combater a corrupção no País, é preciso “ir muito além da Lava Jato”.

Galvão destacou também a importância da colaboração das autoridades brasileiras com as de outros países para obter provas sobre os suspeitos e o ressarcimento de recursos públicos. “Está ficando mais comum autoridades de outros países entrarem em contato pedindo também a nossa colaboração”, revelou.

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Além disso, o procurador disse também que a operação segue em expansão e que não é possível estimar uma data para o seu fim. Sobre as críticas de que as investigações são enviesadas politicamente, Galvão argumentou que a força-tarefa investiga “fatos e não pessoas”, mas reconheceu que as informações relativas à operação são “manipuladas politicamente” tanto por governistas quanto por oposicionistas.

 Veja a íntegra da entrevista na InfoMoney TV: