Entre Bolsonaro e Haddad, quem os eleitores de Ciro, Alckmin e Marina escolhem no 2º turno?

Ainda faltam nove dias para o primeiro turno, tempo relevante para uma eleição, mas a polarização entre o parlamentar e o petista já se instaurou até mesmo nos discursos de candidatos adversários. Como seus eleitores se comportam?

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Com as pesquisas de intenção de voto indicando uma tendência de disputa de segundo turno entre o deputado Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), crescem as especulações sobre como eleitores de outros candidatos se comportariam se seus escolhidos ficassem pelo caminho na corrida presidencial.

Ainda faltam nove dias para o primeiro turno, tempo relevante para uma eleição, sobretudo quando se observa que parcela significativa dos eleitores decidem sobre seus votos no sprint final, mas a polarização entre o parlamentar e o petista já se instaurou até mesmo nos discursos de candidatos adversários, que buscam se adaptar e vender a ideia de alternativa ao quadro que se desenha no horizonte.

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Na última pesquisa XP/Ipespe, Bolsonaro manteve a liderança com 28% das intenções de voto, mesmo patamar do levantamento anterior. Ele é seguido por Haddad, que saltou de 16% para 21% em uma semana. O petista abriu uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), e de 13 pontos para Geraldo Alckmin (PSDB).

Na simulação de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o quadro muda, com o petista numericamente por 43% a 39% das intenções de voto. Até a semana passada, o petista aparecia atrás na disputa, por diferença dentro da soma das margens de erro dos candidatos.

Apesar de largar atrás na disputa, Haddad consegue herdar maior apoio de eleitores de outros candidatos em comparação com Bolsonaro, o que faz com que ele salte 22 p.p. entre um turno e outro – o dobro do parlamentar. O petista fica com 71% dos apoiadores de Ciro Gomes (o equivalente a 8 p.p.), 73% do eleitorado de Marina Silva (4 p.p.) e 33% dos que declaram voto em Alckmin (3 p.p.). Nenhum candidato até o momento transfere mais eleitores a Bolsonaro do que a Haddad, de acordo com cruzamento dos dados da pesquisa.

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A imagem abaixo apresenta detalhes sobre a disputa. Do lado esquerdo, a transferência está disposta em pontos percentuais, enquanto à direita os resultados estão em percentuais do total de votos de cada candidato.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.