Em visita ao Congresso, José de Alencar critica taxa Selic e pede solução ao mensalão

Apesar da redução, os juros brasileiros continuam "fora de propósito", segundo a opinião do vice-presidente da República

Anderson Figo

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SÃO PAULO – O vice-presidente da República, José de Alencar, declarou na manhã desta segunda-feira (23), em visita ao Congresso, que espera um esclarecimento a respeito do caso do mensalão.

Alencar afirmou não saber se o empresário Marcos Valério, principal envolvido no caso, tem a intenção de recorrer à delação premiada, quando o acusado faz novas revelações sobre o caso em troca de redução de pena, mas destacou que o governo não teme o que possa ser declarado pelo empresário.

“Como brasileiro, espero que toda a verdade venha à tona. Se a decisão dele [Marcos Valério] de entrar na delação premiada puder trazer informações completas a respeito do problema, devemos aplaudir”, declarou o vice-presidente.

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Selic

Ainda durante a visita, Alencar criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), em sua última reunião, de reduzir a taxa de juros brasileira para 11,25% ao ano.

“A taxa básica real de juros no Brasil é ainda várias vezes superior à taxa real média do mundo. Então, está fora de propósito ainda, muito alta, tem que cair”, afirmou Alencar. “Tenho dito que sobre esse assunto não preciso mais falar. Mas, por enquanto, está muito longe [da taxa ideal]”, concluiu após participar da homenagem aos 50 anos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

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