Em Moscou, Dilma reforça importância de parceria com setor privado

O governo tem adotado uma série de medidas para impulsionar a economia e estimular o investimento privado no país, numa tentativa de reaquecer a atividade

Reuters

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A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta sexta-feira (14), em Moscou, a importância da parceria com o setor privado para garantir o crescimento da economia brasileira.

“Nós estamos buscando articular junto com o setor privado todas as políticas possíveis para assegurar um crescimento acelerado do nosso país”, disse Dilma no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Rússia.

O governo tem adotado uma série de medidas para impulsionar a economia e estimular o investimento privado no país, numa tentativa de reaquecer a atividade, cujo resultado foi decepcionante no terceiro trimestre – expansão de 0,6 por cento.

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Dilma anunciou programas de concessões para rodovias, ferrovias e portos, num esforço de modernizar a infraestrutura brasileira, considerada um dos gargalos para o crescimento econômico. A expectativa é que medidas semelhantes sejam anunciadas para aeroportos ainda este mês.

Outras ações recentes incluem a desoneração da folha de pagamento para diversos setores da economia, a redução da tarifa de energia elétrica a partir de 2013 e o processo de queda da taxa de juros para a mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

A presidente disse ainda que o governo tem “um desafio, que é reduzir a burocracia”, outro ponto fortemente criticado por investidores como um dos entraves para a realização de negócios no país.

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Além de commodities
Dilma voltou a defender uma indústria forte e mais competitiva e disse que a economia brasileira não pode ser baseada somente no comércio de matéria-prima.

“Nós queremos ir além de uma economia baseada em commodities, queremos modernizar nossas indústrias e fortalecer nossa capacidade de inovação”, disse Dilma, ao destacar pontos comuns nas agendas brasileira e russa.

A presidente defendeu também a diversificação da pauta de comércio entre os dois países, baseada na troca de produtos primários, como a venda de açúcar de cana e carnes do lado brasileiro e de adubo e combustíveis pelos russos.

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