Em meio à pandemia do coronavírus, primárias democratas nos EUA têm novo dia decisivo

Em uma situação nunca vivida pelo país, três estados (Arizona, Flórida e Illinois) realizam votações nesta terça-feira (17)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em meio à pandemia do novo coronavírus, com recomendações de que as pessoas fiquem em casa, os Estados Unidos passam por mais um dia importante das primárias democratas.

Diante de uma situação nunca vivida pelo país, três estados (Arizona, Flórida e Illinois) realizam votações nesta terça-feira (17). Juntos, eles contam com 441 delegados, que representam 11% do total em disputa.

Ohio também havia marcado sua primária para hoje, mas o governador republicano do estado, Mike DeWine, mesmo após um juiz negar seu pedido de adiamento da votação, anunciou na noite de segunda que a diretora de saúde do estado, Amy Acton irá ordenar o fechamento das urnas por emergência de saúde pública.

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“Durante esse período em que enfrentamos uma crise de saúde pública sem precedentes, realizar uma eleição forçaria os trabalhadores e eleitores a se colocarem em um risco inaceitável de contrair o coronavírus”, disse DeWine em comunicado.

O que esperar nesta terça

A expectativa é de nova vitória tranquila do ex-vice-presidente Joe Biden. Isso porque, em 2016, o senador Bernie Sanders perdeu nos três estados para Hillary Clinton. Na Flórida, a ex-secretária de estado venceu por 64% a 33%.

Com a recomendação da Casa Branca de pessoas evitarem grupos de mais de 10 pessoas, o resultado de hoje pode ser afetado. Alguns estados reduziram os locais de votação e estes fatores podem reduzir a participação.

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Isto pode pesar para Biden, principalmente porque até o momento ele tem se saído melhor no grupo de pessoas mais idosas, considerado um dos de maior risco.

Apesar disso, especialistas apontam que não deve haver uma mudança no Arizona e Flórida, enquanto Illinois pode ser alterado.

O futuro das primárias

Duas questões sobre o futuro das primárias para as eleições estão começando a crescer nos bastidores. A primeira é sobre sua viabilidade em si, diante do aumento do surto do coronavírus. Afinal, como realizar estas grandes votações em cada estado?

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Estados como Kentucky, Louisiana e Geórgia já adiaram suas primárias e outras regiões estão analisando a situação. Entre as implicações disso, pode haver uma extensão das votações, o que pode prejudicar Biden ou até mesmo alterar o calendário da eleição geral, marcada para novembro.

O próximo grande estado a votar será Wisconsin, em 7 de abril.

De outro lado, mesmo que as eleições sigam, caso Biden vença como esperado na noite de hoje, as atenções se voltarão para qual será a reação do senador Sanders.

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A partir de amanhã, democratas ficarão atentos para se ele seguirá com seu discurso forte contra Biden, como aconteceu no último debate, ou se ele irá reduzir o tom, indicando que pode deixar a campanha e criar uma união maior dentro do partido.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.