Em meio a ameaças de investigação, Marina “aumenta” patrimônio em R$ 45,6 mil no TSE

A correção foi pedida à Justiça na última quinta, segundo a Folha, mesmo dia em que foi informado que a campanha de Dilma iria pedir uma investigação sobre os ganhos da candidata do PSB com palestras

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em meio à ameaças de investigações, a candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, retificou o seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, acrescentando um saldo de R$ 45,6 mil em aplicações bancárias, conforme destacou o jornal Folha de S. Paulo. Assim, o saldo passou de R$ 135 mil para R$ 181 mil, de acordo com o declarado no site do TSE

O valor incluso é de R$ 15,6 mil em saldo de conta poupança do HSBC e de uma aplicação de renda fixa na mesma instituição financeira no valor de R$ 30 mil. 

A correção foi pedida à Justiça na última quinta-feira (4), informou o jornal, no mesmo dia em que foi informado que a campanha de Dilma Rousseff (PT) iria pedir uma investigação sobre os seus ganhos com palestras através da empresa da ex-senadora acreana. 

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Segundo revelado pela Folha, a empresa de Marina faturou R$ 1,6 milhão desde que foi criada, há cerca de três anos. E, segundo a campanha petista, o patrimônio declarado por Marina Silva ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não parece compatível com os seus rendimentos brutos, levando em conta o faturamento de sua companhia, da qual ela aparece como única dona.

Os rendimentos da empresa de Marina aumentaram ano a ano, passando de R$ 427,5 mil em 2011 para R$ 584,1 mil no ano passado. Em 2014, foi assinado apenas um contrato para palestras em 4 países da América do Sul no valor de R$ 132 mil. Este valor é um pouco menos do valor estimado por Marina como seu patrimônio pessoal total, de R$ 135 mil. Em 2010, ela estimou o valor dos seus bens em R$ 149 mil. 

Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas de março de 2011 a maio deste ano, feito através de uma empresa com as suas iniciais. O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais, mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que Marina recebia como senadora no fim do seu mandato em 2010, ressaltou o jornal. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.