Em entrega do Minha Casa, Minha Vida, Lula diz que Dilma sofreu golpe e que impeachment atrasou obras

Entrega das obras ocorreu em Rondonópolis (MT). Contratado em julho de 2013, o Residencial Celina Bezerra é composto por moradias da faixa 1 do programa

Luís Filipe Pereira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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Em cerimônia de entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida no Mato Grosso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar, nesta sexta-feira (3), que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi vítima de um golpe. Para o mandatário, o processo influenciou diretamente para o atraso na conclusão de obras de casas populares.

“Vocês se lembram do golpe que deram na presidenta Dilma para tirar ela do governo? Inventaram uma coisa chamada Ponte para o Futuro, que era preciso tirar a Dilma para o país crescer”, disse em discurso.

O programa “Ponte para o Futuro” foi apresentado pelo MDB antes do impeachment de Dilma Rousseff (PT), e posteriormente foi uma das diretrizes do governo de Michel Temer, que assumiu o Planalto em 2016. O documento priorizava pontos para a retomada do crescimento econômico a partir de uma postura mais austera quanto aos gastos públicos, entre outras medidas.

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A entrega das obras desta sexta ocorreu no município de Rondonópolis. Contratado em julho de 2013, o Residencial Celina Bezerra é composto por moradias da faixa 1 do programa, que atende à população mais pobre.

Em fevereiro, Lula assinou medida provisória que retoma o Minha Casa, Minha Vida, com o retorno da faixa 1, que contempla famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Antigamente, o limite era de R$ 1.800. Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa.

“Estamos contratando mais dois milhões de casas para as pessoas que ganham menos e também precisamos criar um programa para os setores médios da sociedade. Porque as pessoas que, às vezes, ganham R$ 6 mil, R$ 5 mil ou R$ 7 mil, não tem direito a ter uma casa, ele não quer uma casa muito pequena e não pode comprar uma maior. Então, é preciso que a gente construa uma casa para que as pessoas de classe média-baixa”, explicou Lula.

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O Residencial Celina Bezerra tem moradias com 46,55 metros quadrados de área privativa. Foram entregues as unidades habitacionais das etapas 1, 2, 3, 8 e 9 do residencial. Já as etapas 4, 5, 6 e 7, paralisadas desde junho de 2017, estão em processo de retomada. O Banco do Brasil, que é o agente financeiro do empreendimento, está em tratativas para contratar uma nova construtora.

(Com Agência Brasil)

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