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SÃO PAULO – Após 24 anos como senador do PT pelo estado de São Paulo, Eduardo Suplicy subiu à tribuna, na última terça-feira (7), para despedir-se de seu mandato. Ele concorreu à reeleição, mas perdeu para José Serra (PSDB-SP).
Emocionado, Suplicy, que foi o primeiro representante do PT no Senado, disse que continuará lutando por um “Brasil mais justo e solidário”. Ele notabilizou-se por defender, ao longo de décadas, o programa de renda básica de cidadania. “Quero assinalar que, no que diz respeito à eleição para o Senado em São Paulo, tenho a convicção de ter, ao longo de 24 anos, cumprido com o meu dever e minha responsabilidade a quem confiou o seu voto”.
No discurso de despedida, Suplicy voltou a defender a melhoria da educação, aperfeiçoamento do SUS, expansão do microcrédito e garantia de renda básica foram algumas medidas citadas pelo senador como fundamentais para o país.
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“Eu vou continuar a batalhar pelos mesmos objetivos, princípios, anseios, e valores de construção de um Brasil justo e civilizado. Aqui eu sempre coloquei a importância de estarmos levando em conta aqueles outros valores que são próprios da humanidade, da busca da fraternidade, da solidariedade e de vivermos em uma sociedade onde efetivamente todas as pessoas possam ter direito pleno a vida com dignidade, com liberdade real”.
Suplicy afirmou ainda que, ao longo dos seus 24 anos de mandatos subsequentes, “cumpriu o seu dever com responsabilidade perante aos eleitores que lhe confiaram o voto”. O senador agradeceu por todas as mensagens de encorajamento que tem recebido nas redes sociais – “tenho ganhado quatro mil seguidores por dia” – e cumprimentou o senador eleito José Serra pela vitória.
Ele ainda revelou ter saído da disputa com uma dívida de R$ 500 mil. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo feita depois do discurso, ele afirmou ter conseguido arrecadar R$ 2,5 milhões, enquanto os gastos somaram R$ 3 milhões. “O PT ainda colocou como minha responsabilidade o contrato de assessoria política, algo como R$ 250 mil”, revelou ao jornal.
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Ao fim do discurso no Senado, foi cumprimentado pelo colega Paulo Paim (PT-RS), que exaltou a participação de Suplicy e disse que era um “momento triste” a todos que acompanham a carreira do senador.
(Com Agência Senado)
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