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O prefeito de São Paulo (SP), Ricardo Nunes (MDB), participou, na noite de segunda-feira (22), da convenção municipal do Partido Liberal (PL) na capital paulista, que confirmou a indicação do ex-coronel da Polícia Militar e ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Ricardo Mello Araújo (PL) à vaga de vice na chapa à reeleição.
Mello Araújo foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não compareceu à convenção. O presidente nacional do PL, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, também esteve ausente.
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No encontro com os aliados, Nunes atacou o pré-candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, o deputado Guilherme Boulos, seu principal adversário na corrida eleitoral. Segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, ambos aparecem tecnicamente empatados, com o prefeito numericamente à frente (24% a 23%).
“Quero agradecer a cada um dos senhores por dar esse voto de confiança para que a gente possa dar continuidade ao trabalho e vencer esse invasor, esse vagabundo, esse sem-vergonha”, afirmou Nunes, sem mencionar Boulos. O prefeito foi muito aplaudido pelos apoiadores.
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Críticas indiretas a Haddad
Em seu discurso, Nunes também criticou, indiretamente, o ministro da Fazenda e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). O emedebista disse que sua gestão é marcada pela eliminação de taxas e redução de impostos, “diferente do que estamos vendo aí”. Nas últimas semanas, Haddad foi alvo de memes nas redes sociais que o associam à cobrança de taxas e impostos.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), do mesmo partido de Nunes, integra a equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atua em parceria com Haddad.
Mello Araújo
Confirmado como candidato a vice de Ricardo Nunes nas eleições de outubro, Ricardo Mello Araújo não poupou elogios ao prefeito de São Paulo.
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“Conheço o prefeito há pouco tempo. Estamos nos conhecendo. Estou estudando. Não sou da área política e fiquei impressionado com a administração do prefeito”, afirmou.
Mello Araújo também ressaltou sua gestão como presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e disse que, agora, “o desafio é maior ainda”.