Em clima de “já ganhou”, governo se prepara para retomar agenda de reformas

Ministro afirma que Reforma Tributária pode passar à frente da Previdência

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Em clima de “já ganhou”, já que a denúncia contra Michel Temer deve ser barrada por uma ampla margem de vantagem, segundo as previsões da consultoria Eurasia, o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), afirmou nesta quarta-feira (2) que o governo já está concentrado no pós-denúncia e nas articulações para seguir com seu cronograma de reformas.

De acordo com o tucano, a Reforma Tributária, que visa a simplificação da estrutura de impostos, poderá passar à frente da Reforma da Previdência, que é uma das prioridades apontadas pelo mercado. Assim como Romero Jucá, Imbassahy assumiu que o governo pode votar apenas parte da Reforma da Previdência e adiar a decisão sobre temas polêmicos que podem ser barrados pelo Congresso: “pode acontecer, mas não temos ainda essa posição. Nós vamos fazer uma avaliação”, avaliou o ministro.

Segundo Imbassahy, a decisão faz sentido pois a votação de mudanças na legislação tributária não exige quórum constitucional como no caso da Previdência, onde deve-se ser aprovado uma emenda constitucional: “o sistema tributário brasileiro é uma parafernália de normativos que precisamos chegar a uma simplificação”. De qualquer forma, o ministro frisou que o governo vai insistir na retomada da votação da reforma da Previdência.

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