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SÃO PAULO – Os investimentos públicos em educação, em 2007, representaram 4,6% do PIB, segundo levantamento do Inep (Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirma que, em 2010, esse montante será equivalente a 5% do PIB.
Naquele ano, um estudante da educação básica custou ao governo R$ 2.005. Um aluno do Ensino Superior, por outro lado, gerou, no mesmo ano, um custo seis vezes mais elevado, de R$ 12.322.
Diante disso, o ministério quer diminuir essa diferença para quatro vezes, sob recomendação da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de acordo com a Agência Brasil.
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Recomendação
A Unesco, escritório das Nações Unidas para Educação e Cultura, recomenda que os recursos voltados para ao setor devem ser de, no mínimo, 6% do PIB (Produto Interno Bruto).
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que pretende chegar a 5% até 2010. Ele compara que 1% do PIB equivale a cerca de R$ 30 bilhões.
“O estado brasileiro tem condições de priorizar a educação. O que houve foi uma tomada de decisão política para incrementar o investimento na área”, acredita.
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Ele ainda afirmou que os investimentos em educação não devem diminuir, por conta de uma possível queda da arrecadação, provocada pela crise financeira.
Projeções
Haddad não arrisca uma projeção dos recursos aplicados ao longo do ano passado. Segundo ele, “a União está investindo mais, mas o crescimento vai depender do que acontece em cada um dos cinco mil municípios”.
O ministro lembrou ainda que, por conta do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), lançado em 2007, o investimento será incrementado.
Há ainda uma proposta, em estudo, que acaba com a incidência da DRU (Desvinculação de Receita da União) sobre os recursos da educação, o que garantirá R$ 7 bilhões a mais ano orçamento do MEC.
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