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SÃO PAULO – Raúl Castro, 76, foi eleito no último domingo (24) como novo presidente de Cuba, substituindo o seu irmão Fidel, que estava no comando da ilha desde 1959, ano da vitória na Revolução Cubana. O novo presidente acenou com a possibilidade de rever o tamanho do Estado cubano, tentando tornar sua gestão “mais eficiente”.
“Hoje é necessária uma estrutura mais compacta e funcional, com um número menor de organismos da Administração Central do Estado e uma melhor distribuição das funções”, disse ele, em seu primeiro discurso, trajando terno e gravata em vez do uniforme militar, marca do irmão Fidel Castro.
Começando por “proibições mais simples”
Raúl sinalizou que nas próximas semanas começará a eliminar proibições mais simples, “visto que muitas delas serviam para evitar o surgimento de novas desigualdades em um momento de escassez generalizada”. No entanto, não deu mais profundidade ao comentário, que pudesse indicar quais são essas mudanças e como serão feitas.
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Especulações e análises apontam que esse discurso caberia em um regime semelhante ao aplicado na China atualmente, com abertura ao capital privado em setores específicos e manutenção do regime socialista como forma política.
Raúl Castro já exercia o cargo interinamente há quase 19 meses, devido aos problemas de saúde do irmão, que culminaram em sua renúncia na última terça-feira.
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