Eleições não deveriam ser tratadas com “não-evento” pelo mercado, diz BofA

Banco não vê risco forte de descontinuidade, como se temia em 2002, mas ausência de favorito pode trazer volatilidade

Tainara Machado

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SÃO PAULO – Para o Bank of America Merrill Lynch, é uma surpresa que os investidores não estejam preocupados com as eleições a serem realizadas na América Latina ao longo de 2010. Em relação ao Brasil, a instituição alerta para a complacência com que os riscos inerentes à corrida presidencial estão sendo encarados.

Apesar dos dois candidatos principais – José Serra, governador de São Paulo, e Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil – não oferecerem riscos de descontinuidade que possam causar o mesmo pânico quando da eleição do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, “a corrida presidencial não deveria ser tratada como um não-evento”.

Candidatos e riscos
A definição do candidato favorito só deve acontecer já no final da disputa, mesmo que a sucessora indicada por Lula usufrua da alta popularidade do presidente, e é provável que a polarização dos discursos adicione volatilidade aos mercados, avalia a instituição.

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Enquanto a eleição de Serra deve levantar questionamento quanto à independência do Banco Central ou possível intromissão na política de câmbio, a vitória de Dilma pode renovar preocupações quanto ao inchaço da dívida soberana do País, aliado a mais intervencionismo estatal, alerta o BofA.

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