Eleições: abstenção no segundo turno pode ser maior, diz cientista político

No primeiro turno das eleições, 24,6 milhões de pessoas deixaram de votar, número que corresponde a 18,12% dos eleitores

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SÃO PAULO – O número de abstenção de votos no segundo turno das eleições deve ser maior que o do primeiro turno. De acordo com o cientista político da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), Hermes Zaneti, o aumento da abstenção se deve ao fato de o segundo turno ser uma eleição “solteira” para a maioria da população.

“Em muitos estados não vai haver segundo turno para governador, assim como não teremos em nenhum mais eleições para senador, deputado federal e deputado estadual, que são agentes mobilizadores. Não há um motor mobilizador do eleitorado para o dia da eleição”, disse Zaneti, segundo a Agência Brasil.

Além disso, o que pode desmotivar o comparecimento do eleitor é o fato de o segundo turno ocorrer no domingo, dia 31 de outubro, próximo ao feriado de Finados, que será na terça-feira, dia 2 de novembro.

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No primeiro turno das eleições, 24,6 milhões de pessoas deixaram de votar, número que corresponde a 18,12% dos eleitores.

Participação
Segundo o cientista político, as abstenções revelam o desencanto dos eleitores. “Não é imotivado isso, basta lembrar os episódios a que nós assistimos – quer em nível regional, quer em nível federal”, afirmou.

“A população precisa participar. Não é porque o voto é obrigatório, mas porque é a oportunidade do exercício da cidadania. Neste momento, o poder está na mão de quem detém o voto”, concluiu Zaneti.

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