Eleições: 45,37% dos estudantes do ensino médio consideram Lula razoável

De acordo com o Instituto Cidadania Brasil, outros 22,50% avaliam o Presidente da República como sendo bom

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A três dias das eleições, uma pesquisa realizada junto a 1.152 estudantes do ensino médio da rede pública e privada do Estado de São Paulo revela que 45,37% deles avaliam o Presidente da República como sendo razoável.

Outros 22,50% acham que seu desempenho é bom e 18,89% consideram Lula ruim. Além disso, o percentual dos que o avaliam como sendo péssimo (9,35%) ultrapassa o dos que o consideram ótimo (2,31%).

Importância é maior para governo federal

Ainda segundo o levantamento, divulgado pelo Instituto da Cidadania Brasil na última quarta-feira (27), 96,94% dos estudantes de ensino médio acertaram o nome do atual chefe de estado brasileiro, 3,06% erraram e 2,96% declararam não saber.

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Já em relação ao nome do governador do Estado, o percentual de acerto foi um pouco menor: 92,22% acertaram o nome do governador, 7,22% não responderam e 0,56% erraram. O nome dos prefeitos, por sua vez, tiveram 80,65% de acerto e 19,35% de erro.

“A importância dos governos da esfera federal e estadual em detrimento dos governos locais chama a atenção. O ideal seria que houvesse, no mínimo, o mesmo nível de preocupação com as questões da sua própria cidade”, destaca o professor Renaldo Gonçalves, da PUC-SP, que coordenou a pesquisa.

Justiça e parlamentares

Questionados sobre a justiça do País, 36,85% dos adolescentes do ensino médio disseram que ela é péssima, 34,72% a consideram ruim e 23,7%, razoável. Os que disseram que ela é ótima somaram apenas 0,56% e os que a consideraram boa, 3,52%.

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Sobre a atuação dos vereadores, deputados e senadores, 45,56% disseram que ela é razoável; 35%, ruim; 21,02%, péssima; 6,57%, boa; e apenas 0,74% declaram que o trabalho é ótimo. Entretanto, estimulados a declarar o nome de um parlamentar, 85% acertaram o nome, 5% erraram e 10% deixaram sem resposta.

Cumprimento de propostas deve ser prioridade

Dentre os quase 1.200 entrevistados, 463 apontaram que a prioridade dos políticos deve ser o cumprimento de suas promessas, 331 indicaram a luta contra a corrupção e 227 disseram que o mais importante deve ser a proximidade com as necessidades da população.

“O resultado da pesquisa mostra que os jovens esperam uma mudança no comportamento dos políticos brasileiros, por considerarem que eles não cumprem o que prometem e não defendem os interesses da população”, destaca Paulo Saab, presidente do Instituto da Cidadania Brasil.

Em relação ao que os jovens esperam dos políticos, os investimentos em educação aparecem com 402 pontos, a melhora no padrão de ensino surge com 311 pontos e a oferta de mais oportunidades de emprego, com 316 pontos.

Sobre a pesquisa

A pesquisa “O jovem e a política” foi realizada nos meses de abril e maio de 2006 em todo o estado de São Paulo, junto a 1.152 estudantes com idade média de 16,5 anos e que estão em idade de votar pela primeira vez este ano.

Segundo o levantamento, 1,087 milhões de alunos do ensino médio vão participar do processo eleitoral este ano, sendo que 51,76% têm ou tiraram o título de eleitor de maneira voluntária.

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