Eike pode pegar 44 anos de prisão e Cabral, 50, se condenados em todos os casos, diz procurador

De acordo com os investigadores, o empresário teria pago vantagem indevida de US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio para que ele atuasse em suas funções de modo a favorecer os interesses privados de suas empresas no Estado

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Em coletiva de imprensa realizada no Rio de Janeiro, para tratar da denúncia apresentada contra Eike Batista, Sérgio Cabral e Flávio Godinho na manhã desta sexta-feira (10), o procurador Rafael Antônio Barreto dos Santos afirmou que, se condenados por todos os crimes, o empresário e o ex-governador carioca podem pegar até 44 e 50 anos de prisão, respectivamente.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio, aponta para a prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por Eike, Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, e ao advogado e homem de confiança do empresário, Flavio Godinho.

De acordo com os investigadores, o empresário teria pago vantagem indevida de US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio para que ele atuasse em suas funções de modo a favorecer os interesses privados de suas empresas no Estado. A denúncia diz que Eike atuou em conjunto com Godinho e o próprio Cabral, com a colaboração de sua mulher, Adriana.

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Esta foi a primeira denúncia no âmbito da operação Eficiência. Na última quarta-feira, a Polícia Federal havia indiciado o empresário Eike Batista e o ex-governador Sérgio Cabral pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.