Efeito “Bolsonaro” vira o Congresso de cabeça para baixo

Tradicionalmente, os partidos de centro se unem ao presidente eleito

Bloomberg

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As forças que levaram o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro a uma liderança esmagadora no primeiro turno das eleições presidenciais também viraram o Congresso Nacional de cabeça para baixo.

O PSL, partido de Bolsonaro, passará a ocupar 52 cadeiras na Câmara a partir de 2019 – a legenda tinha apenas 8 deputados na atual legislatura. Enquanto isso, o PT, partido de Fernando Haddad, perdeu 5 deputados e será presentado por 56 parlamentares.

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Ao mesmo tempo, congressistas tradicionais – alguns deles investigados por corrupção – ficaram de fora da próxima legislatura. O senador Romero Jucá, que estava no Congresso há 23 anos e foi líder dos últimos 4 governos, perdeu seu lugar no Senado.

Tradicionalmente, os partidos de centro se unem ao presidente eleito. Caso vença as eleições em 28 de outubro, Bolsonaro teria boas chances de formar uma maioria significativa no Congresso.

“Acho que esse Congresso é mais favorável para o Bolsonaro conseguir implementar um programa de reformas”, disse Juliano Griebeler, analista político da Barral M Jorge, consultoria econômica. “Mas ainda vai ficar a dúvida sobre a questão da governabilidade até porque as pessoas próximas a ele não têm uma equipe já com essa experiência de governo, de presidência, de articulação.”

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