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SÃO PAULO – O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu um alerta de aliados que estiveram na última quinta-feira na sua residência, em Brasília, segundo informações de Gerson Camarotti, do G1. Aliados afirmaram que ele corre o risco de ter a prisão preventiva decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) se fizer qualquer movimento que possa ser interpretado como obstrução da Justiça.
O alerta foi feito depois do julgamento do STF que confirmou o afastamento do parlamentar; os aliados externaram que a decisão do STF foi muito contundente e que não há mais margem para qualquer interferência de Cunha na Câmara em seu processo no Conselho de Ética ou na apuração da Lava Jato. Aliados também destacam que o deputado que tentar agir em nome de Cunha também corre o risco de ter a prisão decretada.
Vale destacar que, na véspera, o ministro do STF Edson Fachin destacou em voto a hipótese de analisar a prisão preventiva de Cunha. “Referendo a liminar e acompanho na proposta da deliberação deste plenário”, afirmou Fachin, ao seguir o relator Teori Zavascki sobre o afastamento de Cunha. “…o iminente relator sustentou na perspectiva da suspensão quer do exercício da presidência da Câmara dos Deputados, quer do exercício do mandato parlamentar, diria apenas en passant, do ponto de vista da adequação quiçá em oportunidade diversa poderemos verticalizar até mesmo o espectro do parágrafo II, artigo 53, no que diz respeito à imunidade parlamentar para também examinar hipótese de cabimento de prisão preventiva”, continuou o ministro do STF.
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