Dólar comercial opera com forte queda, revertendo valorização recente

No Brasil, IPCA apontou leve queda da inflação, e nos EUA, criação de empregos em abril superou as expectativas

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SÃO PAULO – O dólar comercial opera no campo negativo nesta sexta-feira (6), com forte queda de 1,23%, cotado a R$ 1,6050 na venda. O mercado segue acompanhando os movimentos do câmbio no exterior, além de repercutir a pesada agenda de indicadores econômicos desta data.

Apesar da variação desta sexta-feira, a moeda norte-americana registra alta de 2,03% neste mês de maio, porém uma desvalorização de 3,67% desde o início do ano. Nos últimos pregões, a moeda havia se valorizado frente ao real por conta de dados indicando a saída de investidores estrangeiros do país.

Segundo os consultores da LCA, a tendência para o dólar nesta sessão é de queda. “Recuo do dólar no mercado internacional deverá beneficiar a moeda doméstica”, apontam. Há pouco, o euro registrava alta de 0,09% ante a divisa norte-americana, cotado a US$ 1,4553.

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Inflação em queda no Brasil
Mais cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geograria e Estatística) divulgou o resultado de abril do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que apontou taxa de 0,77%, 0,02 ponto percentual menor que a do mês anterior. Desta forma, o índice, que serve como medida oficial de inflação para o Governo, registrou queda no ritmo de elevação dos preços na passagem de março para abril. Além disso, o resultado também ficou abaixo das expectativas do mercado, que indicavam inflação de 0,81%.

Segundo alguns economistas, a apreciação do real pode contribuir para a queda da inflação, uma vez que as importações ajudam a atender a demanda aquecida. Ademais, o controle da inflação pode contribuir para uma política monetária menos austera, o que pode trazer reduções da taxa de juro, diminuindo a atratividade do Brasil para os investidores estrangeiros.

Mercado de trabalho nos EUA
Na agenda de indicadores externos, o destaque fica por conta dos diversos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgados nesta sessão. Segundo o Relatório de Emprego divulgado pelo Departamento de Trabalho dos EUA, a economia do país abriu 244 mil novos postos de trabalho em abril, resultado acima das expectativas do mercado, que indicavam abertura de 185 mil vagas.

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Já a taxa de desemprego subiu de 8,8% em março para 9,0% em abril. As projeções indicavam estabilidade da taxa. Ao mesmo tempo, os ganhos por hora trabalhada subiram 0,1%, abaixo das projeções dos analistas de alta de 0,2%. Por fim, a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek) se apresentou em 34,3 horas, em linha com as expectativas do mercado e com a medição anterior.

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